Páginas

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FETRAN e as Massinhas...

Este ano para fazer o Fetran 2012 tive uma idéia muito "massa"! Isso mesmo, massinha de modelar.
A idéia era reproduzir a imagem que marca o Festival a quase 9 anos com algo bastante apreciado pela molecada e também pelos adultos. Não tenho muita experiência nesta área, mas fui pesquisar e descobri que existem variadas formulas para se fazer massinhas + animação. Porém, antes disso dei bobeira e comprei algumas massinhas prontas e logo depois descobri que é muito fácil faze-las.
Taí uma receita muito fácil:
Pegue 2 xícaras (cerca de 250 ml) de farinha de trigo; 1 xícara (cerca de 125 ml) de sal; água suficiente para dar consistência de pão à massa (pouco mais do que 1 xícara); 2 colheres de sopa de óleo comestível. Se preferir, o óleo de amêndoa deixa um cheiro agradável nas mãos; corante comestível de várias cores. Se optar por anilina, verifique se esta é comestível. É o mesmo tipo usado para enfeitar bolos. Outra opção é o Coloral de origem vegetal ou pó de suco instantâneo.
Junte a farinha ao sal, obtendo uma mistura homogênea. Adicione corante à água que será usada para dar consistência à massa.
Aos poucos, misture a água corada à mistura de farinha e sal, e vá misturando até obter um ponto de massa de pão.Se você quiser obter uma cor mais forte, adicione mais corante à massa. Por fim, adicione aos poucos o óleo e misture bem a massa.
No final, descobri que por causa da escala, fica muito difícil modelar certos detalhes como as mãos do boneco por exemplo. A minha dica é: faça os moldes em cores bastante neutras (se for modificar a imagem dos moldes no Photoshop, é claro); finalize cada peça em um mesmo dia, pois no outro ela muda de textura e consistência e planeje bem seu projeto antes de começar a meter a mão na massa.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

FETRAN - Festival Estudantil Temático



Este é um tipo de trabalho que você pensa que só vai fazer o primeiro e de repente, percebe que já se passaram 7 anos e o projeto virou coisa de gente grande. É o caso do FETRAN - Festival Estudantil Temático, um projeto que visa a conscientização e educação de estudantes para o uso no trânsito tendo como recurso o teatro. No princípio, o projeto foi desenvolvido aqui em Cuiabá/MT pela Polícia Rodoviária Federal e hoje está em mais de 10 estados brasileiros. Tive a oportunidade de criar e fazer as artes desde a primeira e a prerrogativa de que fosse utilizado sempre a mesma imagem do "palco em forma de pista" que criei no 1º FETRAN. Enfim, tenho conseguido fazer o mesmo tema de maneiras diferentes a cada ano. Mas creio que daqui a pouco tempo isso não será mais possível e nem viável...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Aerografia Também

Quem disse que retrato só fica legal em óleo ou pastel?
Este fiz sob encomenda em 2005 e usei o meio acrílico em aerografia sobre tela.
É um trabalho que usei como referência uma fotografia. Primeiro é feito um esboço suavemente em lápis na tela com todos os detalhes. De preferência um HB ou F. Depois pinta-se em suaves camadas de tons e semi-tons de um cinza bem claro, alternando progressivamente para tons mais escuros. Não recomendo a mudança de cor (caso você tenha vários tubos com da mesma cor em tons diferentes), mas sim a consistência da mistura, aumentando-a com branco (muito pouco), ou diminuindo-a com mais água por exemplo (isso se for fazer no estilo mostrado aqui). Caso contrário teremos "manchas" das cores diferentes muito perceptíveis. Usei Liquitex Cinza Neutro Valor 5, que é excelente neste caso. Com muita paciência vamos escurecendo os tons progressivamente, o que pode levar dias de trabalho. Só no final se usa o Preto apenas como complemento em tons mais profundos. O Branco mais "puro" da mesma forma serve apenas para realçar pequenos detalhes. Essa fase da pintura é bastante crítica, pois pode-se por todo o trabalho a perder. O ideal é testar as cores à parte em outro suporte pois as cores reagem muitas vezes de forma inesperada. Quem já trabalhou com aerografia sabe que se perde mais tempo limpando a pistola do que se pintando propriamente. Paciência.
A mesma técnica pode ser usada em uma pintura no Photoshop, ainda com a vantagem de se ter layers para os tons diferentes. Assim caso não fique boa uma sessão de pintura
pode-se descartar este layer e fazer outra.

domingo, 2 de setembro de 2007

Infografia 2

Trabalho desenvolvido e pesquisado em 2003 e atualizado em 2006. É um guia turístico de Cuiabá capital de Mato Grosso. A capital não tem tantos pontos turístico assim, mas o guia e as ilustrações tinham que mostrar o que ela tem de melhor. O mapa se divide em uma visão geral, que inclui a cidade vizinha de Várzea Grande pois o aeroporto de Cuiabá fica lá, os pontos de interesse do turista e o Centro Histórico.
Utilizei ilustração vetorial (Illustrator) e pintura acrílica tendo como referência uma pesquisa fotográfica que fiz sobre o tema em virtude do projeto.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Acrylic on Paper

Trabalhos começados originalmente em 2003, e visam retratar alguns prédios tombados como patrimônio histórico em Cuiabá/MT. Estes 2 são parte de um total de 30 pinturas em acrílico sobre papel. A primeira é do antigo Arsenal de Guerra (hoje SESC/Arsenal), e a segunda retrata a Igreja do Bom Despacho, uma obra de arquitetura colonial inspirada na Catedral de Notre- Dame de Paris. Na verdade ainda não terminei todas, mas espero que se Deus permitir, concluirei o projeto. São pinturas há moda antiga, sem nenhuma intervenção digital, o que no final das contas me proporciona imenso prazer e satisfação, e proporcionalmente requer muitíssima atenção e tranqüilidade no ambiente de trabalho também, o que últimamente tem sido quase impossível para mim. Gosto do acrílico porque o considero como o mais versátil dos mediuns, e ainda por sua alta pigmentação e permanência. Neste exemplo, vemos que ele pode assumir tanto a opacidade do guache como a fluidez e transparência da aquarela e se quiser, a consistência do óleo.
As pinturas são parte do acervo particular de Maria Teresa Carrion Carracedo e são protegidas pelas leis de direito autoral.

sábado, 25 de agosto de 2007

Teologia Também é Arte










Pra quem acha que teologia e toda arte criada em torno dela foi coisa do passado, apenas está ignorando todo o seu legado proporcionado em todas as civilizações. Inevitavelmente ela sempre fez parte de minha vida, e em 2006 tive que por a prova meus 4 anos dedicados a um seminário teológico e mais tantos outros de leitura. Fui convidado a participar da elaboração de uma nova versão de um clássico em teologia, feita por James Ussher, um grande teólogo e reformador do século XVII. É uma obra ímpar que conta a história da humanidade usando a Bíblia Sagrada como referência. O livro tem um formato incomum, tipo sanfona, que aberta alcança quase 8 metros de comprimento (4 de cada lado) e pesa mais de 1kg. Fiz toda a edição de arte (foram mais de 300 imagens), toda diagramação, infografia, produção gráfica, mapas, e muitas ilustrações. Algumas foram uma intervenção sobre o trabalho de Gustave Doré. Por fim, conseqüentemente fiz também uma revisão sobre a versão antiga, que infelizmente tinha muitas inconsistências (não por culpa de Ussher) e uma complementação teológica com conteúdo adicional aos temas abordados (muita pesquisa). O editor, Jorge Defanti, tinha vontade de realizar esse projeto há anos e através de João Pedro, que fez a capa e os desenhos 3D, chegaram até a minha pessoa, e acabei entrando nessa muvuca.










A Tábua Cronológica da Bíblia, como era de se esperar, teve muitas dificuldades técnicas, principalmente por ter sido toda produzida aqui em Mato Grosso e com recur$o$ escassos. Uma delas era a diretriz de se usar o texto impresso em toda obra apenas em preto, pois assim as pranchas poderiam ser impressas em outros idiomas sem mais problemas. Curiosamente o único lugar onde isso não ocorreu foi onde esta escrito o nome JESUS, que ficou em branco e vermelho, podendo ser usado assim em qualquer idioma ocidental. Outra dificuldade era o "casamento" das páginas e dobras, que têm que ser coladas a mão. A impressão de todas as pranchas (páginas) teve que ser feita de uma vez, dos 2 lados (usamos duas bi-colores). A produção foi toda na raça mesmo, tive até que ir em uma selaria fotografar o couro usado na capa do livro.
Enfim, suei a camisa e no final de tudo (1 ano), estava fisicamente e psicológicamente um caco. Mas valeu a pena, este livro é até o momento o único no gênero em língua portuguesa e ganhou o 30º Prêmio Clio de História de 2007.
Acho que eu estou me tornando um especialista em abacaxis.

Um Atlas Completo











No ano de 2000 conseguimos terminar um projeto a muito idealizado por Maria Teresa Carracedo (Entrelinhas Editora), o lançamento do primeiro atlas didático regional feito no Brasil, o Mato Grosso Atlas Geográfico. Foi um trabalho completo sobre o estado de Mato Grosso, sendo as autoras Leodete Miranda e Lenice Amorim. Não foi fácil, principalmente por ter sido um trabalho inédito, simplesmente sem nenhuma referência. Foi um trabalho que designers de SP não quiseram fazer (fizeram pouco caso da proposta e do nosso Estado), mas depois não acreditaram no que havíamos feito por aqui. Eu fiz todos os desenhos (ilustrações e cartografia). Aprendi muito. Depois disso ilustrei todo um livro de geografia sobre Mato Grosso, mais de 120 ilustrações (entre mapas e infográficos). Tudo foi feito com meu velho amigo FreeHand (infelizmente o Velho morreu).

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Meu Velho Amigo Photoshop

Hoje é unânime, 99% das imagens veiculadas nos meios comerciais passam pelo Photoshop. Mas as vezes a tradicional "restauração" não funciona em tudo. Estas imagens "restauradas" em 1999 demonstram isso, pois se não tivessem sofrido uma intervenção de pintura digital, nunca seriam perfeitamente "restauradas". A última de baixo é uma montagem simples, possível desde a versão 1 ou 2 do Photoshop. A foto aérea é do centro de Cuiabá na década de 1950.

Não Sou Chargista, Mas...


Nunca fui, e acredito que nunca serei um chargista, mas como se diz aqui na terrinha "tenho que defender o leite das crianças". Estas são duas das cinco charges feitas para o DETRAN/MT e a Brasil Telecom e veiculado como cartão telefônico. 2004.

Meu Começo nos Vetores








Esses são, sem muita pretensão, alguns do meus primeiros trabalhos feitos em computador. A pistola de pintura (airbrush), é um Paasche VL, ele e alguns Badger's, eram o top em versatilidade, acabamento e ilustração nos departamentos de arte antes dos "FreeHand's, Illustrator's, Painter's e Photoshop's da vida. Estes trabalhos foram feitos entre 1996/1997 com o "finado" Macromedia FreeHand 5 em um Macintosh Performa 6300/100Mhz, e acreditem, com 32mb de memória!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Lavas e Vulcões








A princípio estes desenhos foram feitos a mão em um papel de desenho do tipo dessin, depois foi escaneado e colorizado no Photoshop. O desenho no papel é importante porque nele se marcam todas as sombras e texturas a lápis para serem re-trabalhadas posteriormente. Na finalização usei o Illustrator para os demais detalhes e infografia.
Trabalho realizado para Entrelinhas Editora em seus dois livros "Aqüifero Guarani".
Julho/2007.

Infografia









Este desenho foi feito inteiramente no Adobe Illustrator para o Detran/MT em 2004. A proposta era criar peças de sinalização personalizadas para bicicletas populares, o que ajudaria combater o alto índice de acidentes com estes veículos. Bem, além de fazer esta apresentação, fiz um manual da construção das "imaginárias" peças e também suas aplicações para uma produção industrial.